Dicas Segurança



Conforme a ONG CRIANÇA SEGURA BRASIL:

O afogamento é rápido e silencioso. Qualquer descuido pode causar um acidente. Por exemplo:
Ao deixar a criança na água para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa.
Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na água perca a consciência.
Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro. Como proteger uma criança de um afogamento O afogamento pode ocorrer em locais como piscinas, rios, represas, mares.No entanto, as crianças - especialmente as mais novas - podem se afogar em apenas 2,5 cm de profundidade. Ou seja, elas correm o risco de se afogar também em piscinas infantis, banheiras, baldes, vasos sanitários, entre outros recipientes considerados rasos.
Nunca deixe a criança sozinha dentro ou próxima da água, mesmo em lugares considerados rasos.
Mantenha baldes, recipientes e piscinas infantis vazios. Guarde-os sempre virados para baixo e fora do alcance das crianças.
Feche sempre a tampa do vaso sanitário e tranque a porta do banheiro.
Em mares, rios, represas e lagos preste muita atenção na criança. Fique alerta nas mudanças de ondas e correntes, por exemplo.
Sempre use colete salva-vidas aprovado pela guarda costeira quando estiver em praias, rios, lagos ou praticando esportes aquáticos.
Saiba quais os amigos ou vizinhos têm piscina em casa e quando seu filho for visitá-los, certifique-se de que será supervisionado por um adulto enquanto brinca na água.
Instale cercas de isolamento ao redor da piscina com pelo menos 1,5 metro de altura, equipadas com portões e travas.
Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número da central de emergência.
Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos.
Matricule as crianças em aulas de natação. Se você não sabe nadar, matricule-se também. Ensine à criança Aprender a nadar é essencial, mas não é a garantia de que a criança nunca se afogará. Ensine à criança outros cuidados com a segurança, como:
Vista sempre na criança um colete de segurança aprovado pela guarda costeira quando ela estiver próxima de oceanos, rios, lagos ou participando de esportes aquáticos;
Não permita que a criança nade sozinha, é muito perigoso;
Mantenha sempre à mão os números de telefone das centrais de emergência. E mais...
Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos pais. Um mero descuido deles basta para que ocorra um afogamento.
Diferentemente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou privadas abertas.